Nos meus carros nunca gostei de exageros, sempre procurei deixa-los com o visual de um "esportivo de fábrica", e nunca fiz grandes aventuras na parte mecânica, sempre me identifiquei muito com a simplicidade.
Mega projetos nunca foram a minha praia, sempre fui fã do "simples e funcional".
Talvez por isso, o projeto do Kadett do Tiago Tatin chame tanto a minha atenção, tenho observado o trabalho que ele está executando, e fico impressionado a cada up.
Olhando de fora temos a impressão de que as melhorias feitas no carro poderiam ter vindo de fábrica sem muito esforço por parte da montadora.
Ajustes quase imperceptíveis a "olho nu", mas que tornam o carro único e muito mais divertido de andar, sendo este sim, um verdadeiro "carro de rua", que vai para a pista ou leva seu dono ao trabalho com a mesma facilidade.
São pequenas alterações:
Uma melhoria na tomada de ar, uma melhorada no escape, um acerto de ponto, uma aliviada no volante do motor, utilização de peças "originais" de outros modelos da mesma montadora, melhoria na admissão etc...
O carro com o desenvolvimento que tem, supera em resultados alguns concorrentes com muito mais dinheiro investido, e desmente TODOS os que procuram se esconder atraz da necessidade de executar um mega projeto para poder andar.
Nosso colega Tiago Tatin é um exemplo a ser seguido, de que, basta ter um carro e vontade de correr, para fazer seu sonho ser realidade.
Enquanto algumas pessoas seguem empilhando peças importadas na sua garagem e ficam dando desculpas para ir adiando o seu projeto, o Tiago vai andando, vai se divertindo, vai fazendo amigos, vai desenvolvendo seu carro, e vai baixando o tempo.
Esse é o espirito de quem quer andar realmente, ande com o carro que você tem, e faça o melhor possível.
Parabéns Tatin e continue realizando o seu trabalho.
Certa vez eu tive uma discussão com uma pessoa, que se negava a correr pela AD porque a pista de 201 metros em que corríamos na época, segundo esse cidadão, não fazia jus ao seu carro maravilhoso.
ResponderExcluirTenteii argumentar de todas as formas positivas possíveis e quando finalmente compreendi que estava pregando no deserto, lancei minhas últimas palavras. Disse a ele que no dia em que o carro dele realmente fosse andar, estaria 2 segundos completos atrás do carro mais rápido da AD nos 402 metros.
Em 2008, 2 anos depois, chegou esse momento. O carro mais rápido da AD tinha o melhor tempo de 10,8. Nesses 2 anos, o carro do cidadão em questão foi aprimorado como ele achava que devia ou que podia, baseado em teorias e idéias sem o contato com a prática.
Tais teorias levaram o motor do carro a quebrar algumas vezes, antes mesmo de conseguir participar de uma prova, o que ao meu ver demonstra que os tais "aprimoramentos" não foram exatamente bemm sucedidos.
Mas como eu ia dizendo, em 2008 esse carro foi para a pista em 402 metros pela primeira vez e seu tempo até me surpreendeu, pois ficou na casa dos 13 segundos e meio. Depois me lembrei que conforme eu havia previsto, o carro ficou mais atrás do que eu havia imaginado.
As posteriores tentativas de melhora só fizeram o carro piorar ainda mais e cada vez mais dinheiro foi gasto para obter um resultado pior.
No final, escutei esses dias alguém dizer que o carro foi vendido e o proprietário desistiu do projeto.
Em minha opinião isso é triste, pois vejo todos os dias pessoas gastarem pouco e se divertirem muito, menos preocupadas com manias de grandeza e mais preocupadas com diversão.
A pista de arrancadas não é lugar para buscarmos a cura para nossos complexos de inferioridade ou manifestarmos nossas manias de grandeza.
Ela nos proporciona exatamente o oposto: Um momento para nos divertirmos com os amigos e buscarmos o limite do nosso equipamento e capacidade, DENTRO DO NOSSO ORÇAMENTO.
Abraços
belo comentario Vicente !
ResponderExcluirsem palavras senhor como diria o piloto agenor scort '' não vivo disso mas vivo para isso'' valeu grande abraço
ResponderExcluir